O outro vírus: a fraude fiscal

Como a estrutura dos impostos na América Latina privilegia os mais ricos e as grandes empresas, fazendo com que a classe trabalhadora pague mais impostos do que o 1% mais rico da população, é o tema do artigo “O outro vírus: a fraude fiscal - Fortalecendo a proteção social na América Latina”, o quarto e último da série de artigos da Internacional de Serviços Públicos (ISP) em parceria com a Fundação Friedrich Ebert (FES).

Como a estrutura dos impostos na América Latina privilegia os mais ricos e as grandes empresas, fazendo com que a classe trabalhadora pague mais impostos do que o 1% mais rico da população, é o tema do artigo “O outro vírus: a fraude fiscal - Fortalecendo a proteção social na América Latina”, o quarto e último da série de artigos da Internacional de Serviços Públicos (ISP) em parceria com a Fundação Friedrich Ebert (FES) que investigam como tratados de livre comércio (TLCs), o neoliberalismo e a falta de justiça fiscal na América Latina prejudicaram o cenário sanitário e socioeconômico gerado pela pandemia de Covid-19.

O último artigo destaca que a estrutura dos impostos na região resulta em dois graves problemas: a América Latina como a mais desigual do mundo e governos sem dinheiro para poder investir na saúde pública ou na recuperação econômica. Além de explicar como essa realidade está impactando negativamente a região no combate à pandemia, o documento traz uma série de recomendações de políticas que os governos devem adotar para pagar a crise, financiar os serviços públicos e reduzir a desigualdade social.

Faça o download da publicação na íntegra:

O outro vírus: a fraude fiscal

Além de explicar como a estrutura desigual de impostos na América Latina está impactando negativamente a região no combate à pandemia, o artigo traz uma série de recomendações de políticas que os governos devem adotar para pagar a crise, financiar os serviços públicos e reduzir a desigualdade social.

Em parceria com o Le Monde Diplomatique Brasil, a ISP produziu um vídeo sobre o tema baseado na publicação. Veja abaixo:


Video

A recessão, agravada pela pandemia, fez com que os governos elevassem os investimentos públicos com o intuito de diminuir os impactos socioeconômicos gerados pela emergência sanitária. Agora, como essa conta será paga é tema central do debate público. Este vídeo mostra que existem diversas alternativas para financiar o aumento dos investimentos sociais.

De onde os governos podem tirar dinheiro para pagar a crise?

O primeiro artigo da série, “Pandemia: Um grande negócio para empresas transnacionais”, investiga como cláusulas contidas em tratados de livre comércio, conhecidas como resolução de controvérsias entre investidor-Estado (sigla ISDS, em inglês), podem fazer com que grandes empresas transnacionais acionem judicialmente governos que criaram políticas emergenciais de combate à pandemia.

O segundo artigo, “Enfrentando a pandemia na América Latina: uma análise de vulnerabilidades após 30 anos de neoliberalismo”, apresenta os discursos e interesses que deram suporte ao desfinanciamento da saúde e outros serviços públicos na região durante as últimas décadas.

Já o terceiro artigo, chamado “Os tratados de ‘livre comércio’ e a pandemia”,analisa como a escolha dos países da região pela exportação de produtos primários em vez do desenvolvimento industrial, somado às privatizações de serviços públicos e o consequente enxugamento do Estado, dentro de uma lógica de competição internacional, está resultando na perda de centenas de milhares de vida, pelo colapso dos sistemas de saúde públicos, falta de equipamentos de proteção individual e de uma coordenação política de combate ao vírus entre os países da região.

Faça o download de todos os quatro artigos da série:

Serie de artigos sobre a pandemia