Com o tema "Pessoas acima do lucro com paz, democracia e justiça social", o evento promete ser um espaço crucial para reflexão e elaboração de estratégias em tempos de desafios crescentes.

O secretário regional da ISP, Jocelio Drummond, abriu a reunião, destacando a importância de um governo progressista na Colômbia para dar as boas-vindas aos delegados de todo o continente. Drummond destacou as múltiplas crises que afetam a região e a necessidade urgente de debater o futuro dos serviços públicos, com foco no bem-estar coletivo e não no lucro.

A presidente da ISP, Britta Lejon, deu continuidade ao discurso principal destacando a atual dinâmica política "rápida e perigosa", na qual a democracia enfrenta sérias ameaças com a ascensão de governos autoritários e a concentração de poder. Lejon enfatizou que, para proteger os direitos trabalhistas e a voz dos sindicatos, é essencial defender a democracia e se opor aos cortes nos serviços públicos. "Quando lutamos por serviços públicos de qualidade, lutamos não apenas por nossos membros, mas também pelos direitos de todos", disse ela.

Sem sindicatos, não há sociedades inclusivas. Sem sindicatos, não há direitos. Sem sindicatos, não há democracia

Por sua vez, Olivier Dalichau, diretor da Fundação FES, acrescentou uma opinião forte, observando que "Sem sindicatos, não há sociedades inclusivas. Sem sindicatos, não há direitos. Sem sindicatos, não há democracia", reafirmando o papel essencial dos sindicatos na construção de sociedades justas.

Enquanto isso, Margarita López, representante dos afiliados colombianos, saudou o fato de que, quatorze anos após a última conferência em Cartagena, a Colômbia mais uma vez recebeu líderes sindicais das Américas. López afirmou que o desafio da ISP é garantir a paz, a sustentabilidade ecológica, a justiça social e a democracia em meio às crises atuais, destacando a necessidade de enfrentar o avanço da direita populista e fascista.

A Vice-Ministra de Relações Trabalhistas da Colômbia, Luisa Fernanda Gómez, reconheceu a importância de um movimento sindical forte e saudou a Conferência por seu foco no avanço dos direitos e garantias trabalhistas. Federico Dávila, Vice-Presidente da IAMREC, e Jan Hochadel, também Vice-Presidente da IAMREC, reafirmaram o compromisso do movimento sindical com a paz, a democracia e a defesa dos direitos das mulheres.